Tosse é a designação dada a a um movimento corporal súbito onde ar inspirado sai da cavidade bucal a uma velocidade que pode chegar a 400 km/h. É um movimento reflexo com variadíssimas causas: inspiração de partículas estranhas, eliminação de muco, entre outras. A nível crónico, é comum observar tosse crónica em fumadores com doença pulmonar obstrutiva crónica, asmáticos, doentes com refluxo gastro-esofágico, bronquites e doentes medicados com inibidores da enzima conversora da angiotensina. Também existe tosse psicológica.
A nível fisiológico, a tosse é provocada por pela activação do nervo vago. Quando a capsaicina é libertada, o nervo vago é activado. O nervo vago percorre os pulmões até ao cérebro.
Existem dois tipos de tosse: tosse produtiva (com expectoração) e tosse não produtiva (seca). A terapêutica deve ser ajustada para os dois tipos de tosse:
Tosse seca:
- Fármacos com acção central: codeína, dextrometorfano.
- Fármacos com acção periférica: Lidocaína (broncocospias), antihistamínicos (para tosse associada a alergias), dropropizina.
- Fármacos com acção local: demulcentes, mel, essências, gomas, mucilagens, nebulização com água.
Tosse produtiva:
- Expectorantes de acção directa: óleos voláteis, essências balsâmicas.
- Expectorantes de acção reflexa: iodetos, benzoato, ipeca, cloreto de amónio.
- Mucolíticos: acetilcisteína, bromexina, ambroxol, carbocisteína, sobrerol.
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