A técnica de auto-hemoterapia consiste em retirar um volume de sangue venoso do doente (volume esse que varia com a doença e volume corporal da pessoa) e, de seguida, injectá-lo intramuscularmente na nádega ou braço.
Este assunto é alvo de grandes contradições dentro da actividade médica, visto que não existem estudos certificados que confirmem a total segurança do procedimento. Na realidade já foi documentado que várias pessoas morreram devido a esta prática.
Este procedimento visa aumentar o número de monócitos e posteriormente de macrófagos, uma vez que o sangue injectado é estranho (apesar de provir mesma pessoa), pois contém antigénios. O número de macrófagos aumenta porque a rejeição do próprio sangue estimula o sistema do retículo endotelial. Segundo algumas fontes, o número de macrófagos aumenta cerca de quatro vezes.
Já foram notificadas algumas curas com esta terapia (alcoolismo, alergias, asma, diabetes melitus, pneumonia, psoriase, e muitas outras), porém nunca arquivadas e cientificamente aceites. Legalmente, esta prática médica é proibida devido aos grandes riscos de saúde que o doente pode ter, e que estão directamente relacionados com sepse e assuntos sanitários. Também já foram notificadas, segundo fontes, dores, edemas, hematomas, infecções e mortes.
Há quem defenda que a auto-hemoterapia, como não é uma prática médica que utilize produtos patenteados e portanto movimentação de dinheiro.
Quem rejeita esta prática apresenta unicamente as razões sanitárias e de rejeição de sangue para não a realizar. Também o facto de não existirem artigos científicos que comprovem benefícios e excluem os perigos é importante para uma legalização desta prática.
Sendo assim, a auto-hemoterapia é ilegal. Se fizer este procedimento clandestinamente, você é o único responsável pelo insucesso e pelos perigos que daí advêm.
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