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Acidente Vascular Cerebral AVC

Definição

Acidente Vascular Cerebral, ou AVC , é uma doença aguda caracterizada por um défice na função neurológica que é resultado de um distúrbio fisiológico, a falta de oxigenação das células cerebrais. Ao contrário do AVC, o AIT (acidente isquémico transitório) tem a duração de menos de 24 horas e de seguida existe uma reversão da actividade anormal.



O AVC é a 3ª maior causa de morte em todo o mundo.

Pode dividir-se os AVC em AVC hemorrágico e AVC isquémico. O AVC hemorrágico é caracterizado por um derrame cerebral, isto é, hemorragia local. Num AVC isquémico ocorre a oclusão de um vaso sanguíneo cerebral que impede o aporte de oxigénio às células cerebrais. A maioria dos AVC são isquémicos.



Factores de risco

- Idade, isto é, quanto mais idade, mais probabilidade de sofrer AVC
- Sexo, frequente nos homens e nas mulheres pós-menopausa
- Etnia, mais frequente na etnia negra
- Hipertensão arterial
- Tabagismo e alcoolismo
- Valores de colesterol e triglicéridos altos
- Diaberes mellitus
- Obesidade

Sintomas

- Fraqueza ou formigueiro e adormecimento de um membro ou de um lado do corpo.
- Perda do coordenação.
- Dificuldade na fala.
- Perda de visão.
- Dor de cabeça.
- Vómitos.
- Perda de memória, confusão, dificuldade na expressão.
- Dificuldade em mover o rosto
- Convulsões



Diagnóstico

A anamnese e o exame físico é essencial para o diagnóstico. Os médicos usualmente recomentam TAC e ressonância magnética nuclear para localizar e identificar a área cerebral afectada. Os exames complementares são a avaliação laboratorial da urina e sangue, avaliação da função cardiaca e pulmonar.

Tratamento

- Controlo dos factores de risco
- Medicação antiagregantes plaquetários e anticoagulantes
- Reabilitação, se necessário: recuperação das funções afectadas, movimentação activa e passiva das articulações.

Como prevenir?

- Controlo da hipertensão, diabetes, suspensão do tabagismo
- Antiagregantes plaquetários, tipo aspirina
- Beber líquidos
- Moderar consumo de café, álcool, refrigerantes
- Cumprir a alimentação adequada
- Exercício físico

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Hemorróidas


Definição

Hemorróida é o termo para o tecido edemaciando (dilatados) que contém vasos sanguíneos e que se localiza no ânus e no recto. Esta doença é mais usual nos homens e mulheres com idades entre 45 e 65 anos.
As hemorróidas podem ser externas ou internas, podem formar coágulos e podem hipertrofiar-se.






As hemorróidas são classificadas quanto ao seu grau, para optimização do tratamento:
Grau 1 – O doente apresenta um aumento do número e do volume da hemorróida, mas sem prolapso.
Grau 2 – A hemorróida torna-se externa ao evacuar, mas migra para o interior.
Grau 3 – A hemorróida torna-se externa, mas necessita de ajuda manual para o retorno interior.
Grau 4 – O prolapso hemorróidal é permanente, sem retorno ao interior.

Sintomatologia

Depois de evacuação, as hemorróidas tendem a sangrar. Normalmente são dolorosas quando infectadas ou não.
Já com menor frequência sente-se prurido anal (comichão). Só por si não é significativo de hemorróidas, mas é comum se a zona afectada é de difícil limpeza.







Causas

- Aumento da tensão ao evacuar por obstipação.
- Hipertensão arterial. A hipertensão portal pode causar hemorróidas. Qualquer doença que aumente a tensão na veia porta (cirrose, hepatite, colestase) pode ser causa de hipertensão e portanto de hemorróidas.
- Obesidade, aumento da pressão na veia rectal.
- Gravidez.
- Tabagismo.
- Consumo excessivo de álcool ou cafeína. O álcool aumenta a probabilidade de doença hepática; a cafeína aumenta a pressão arterial.
- Permanência por tempo elevado em pé ou sentado.
- Predisposição hereditária.

Diagnóstico

- Anamnése em consultório.
- Exame físico com procedimentos simples para classificação (interno ou externo e grau).
- Para casos mais inconclusivos, hemorróidas internas e não prolapsadas, pode recorrer-se a rectoscopia, anuscopia e a sigmoidoscopia.

Tratamento

Por escleroterapia, ou seja, por colapso do tecido edemaciado, que por sua vez colapsa as veias. Quando não há resposta à escleroterapia, faz-se uma laqueação com faixas elásticas. Com esta laqueação, a hemorróida atrofia e solta-se. A laqueação realiza-se numa hemorróida de cada vez, o que torna este método pouco viável se o doente sofrer com várias hemorróidas. Por isso, os novos métodos de destruição de hemorróidas contempla o laser, os raios infravermelhos (fotocoagulação por i.v.) ou a electrocoagulação (utilização de correntes eléctricas).
Quando é provável que estes tratamentos não sejam adequados ao doente, parte-se para a cirurgia. A hemorroidectomia, a cirurgia, é o tratamento mais eficaz e mais utilizado para conseguir uma cura a longo prazo.

Em casa é aconselhável uma dieta sem alimentos obstipantes nem diuréticos, a não utilização de papel higiénico rugoso, a realização de banhos de assento com água morna e a utilização de pomadas analgésicas. Nos casos de maior dor, poder-se-á utilizar analgésicos por via oral.

Mau Hálito - Halitose

Halitose é uma patologia associada à consequência: odor desagradável que provém da cavidade bucal. É para além da patologia em si, condutora de comportamentos (até pessoas que não têm halitose, pensam o contrário). 




A maior percentagem de causa da halitose está associada à fraca higiene que se adquire ao não lavar os dentes (correctamente), ao não passar com o fio dental, ao não lavar a a língua. Estas causas estão agravadas nas pessoas que têm aparelhos ortodônticos, onde a higiene é menos facilitada, nas pessoas que dormem com a boca aberta (pois seca a boca e se não há saliva, não há oxigénio para eliminar as bactérias; as bactérias proliferam mais em ambientes livres de saliva), pessoas que não bebam muita água, fumadores...

A proliferação bacteriana é visível quando a língua se encontra com saburra. A saburra é uma massa esbranquiçada compostas por células mortas à superfície da língua com bactérias e restos alimentares. Esta é a maior causa da halitose e é evitável, como já referido, com a higiene adequada.






As massas tumorais, as faringites são também causas, a primeira mais rara, para a halitose. 

Como evitar a halitose?

- Consultas dentárias em dia
- Higiene bucal
- Tratamento do nariz obstruido, para evitar respirar pela boca, à noite
- Beber água
- Mascar pastilha sem açúcar, que para além de disfarçar o hálito, aumenta a produção de saliva
- Evitar jejum muito prolongado
- Evitar fumar




Dermocosmética


Os produtos de aplicação cutânea, tópica, podem adquirir diferentes designações dependendo das suas propriedades físico-químicas e consequentemente as propriedades terapêuticas.
Assim, cito algumas formas farmacêuticas existentes no mercado e que utilizamos, quer em tratamento médico, quer em cosmetologia.

ESFOLIANTE

Esfoliar a pele é muito importante e faz parte da rotina de várias pessoas. A esfoliação tem como objectivo eliminar as imperfeições, remover as células epiteliais mortas e a desobstrução das glândulas sebáceas. Com um esfoliante, para além de o aspecto geral da pele melhorar, fica mais saudável, prevenimos o aparecimento de borbulhas. O tratamento da acne não costuma ter como "arma" um esfoliante; este só se utilizará depois de atenuados os efeitos da proliferação de P.acnes, a bactéria.

O esfoliante, para ser abrasivo o suficiente, tem substâncias granulares, do mesmo ou de vários tamanhos, incorporados num creme ou num gel.

A esfoliação não deverá ser feita todos os dias! Pretendemos uma actividade abrasiva substancial e não exagerada. Dependendo do efeito esfoliante do creme ou do gel, a utilização deverá ser regrada.






SÉRUM

Os séruns são concentrados de substâncias activas. Ao aplicar topicamente, as substâncias activas penetram rapidamente na pele e prepara-a para a aplicação de outro creme, de seguida. O objectivo difere do do creme: o sérum prepara o espaço para a acção do creme; o sérum não se "preocupa" com o tratamento de fenómenos à superfície da pele, ao contrário dos cremes.

Nunca se costumam aplicar sozinhos.

Os séruns não são usados para o tratamento da acne. Poder-se-á utilizar o sérum para a reconstrução da pele, ao regenerar os tecidos danificados.

Já se encontram no mercados variadíssimos séruns para a eliminação ou atenuação de rugas, manchas e flacidez. Os preços dos séruns são sensivelmente mais elevados que os cremes, provavelmente devido à concentração elevada de substância/s activa/s. Porém não nos podemos esquecer que sempre que a beleza se entrelaça com a saúde, neste caso da pele, algumas marcas aproveitam-se disso e os preços disparam.




GEL MOUSSANT

O Gel Moussant é um gel que prepara a pele para a aplicação de creme. Deixa a pele mais saudável, limpa. É usado em substituição do esfoliante, no tratamento da acne. O gel é aplicado como se de um sabão se tratasse: aplica-se em movimentos uniformes e circulares até a fricção fazer espuma. Depois lavar com água tépida, secar com cuidado e aplicar o creme de tratamento. 

As gamas de cosmética que contém cremes costumam ter geles moussants para a aplicação de um seguir com a aplicação do outro, que contém a mesma substância activa.




ÁGUA MICELAR

Utilizada em substituição do gel moussant e também como desmaquilhante. Aplicado com algodão sobre a pele seca.


(os exemplos de imagem são representativos e referem-se à gama Sébium da Bioderma)
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